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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Apogeu

Apogeu
 

Contento-me assim verbalmente,
junto ao que assim se relata,
nas asas sem fim do consciente
entre as sombras dessa mata.

Eras ao caminhar alerta,
sem o desejo de viver,
simples vida completa
sobre o espaço do querer.

Mais além vou assim seguir
pelos Andes em simples prazer,
não importa que refaças em mim
pelo ávido mundo do poder.

Expresso então, a força do vento,
ao desejar desse momento,
em acúmulos do compreender
através do entendimento em viver.

Apogeu ponderado e vivido,
assentado sobre o caminho,
esperança que aparta na brisa,
entre o mundo desta estrela caída.

Num prisma que faz o vento,
no imutável passo a ponderar,
adjetivo no subtraído alimento
entre as fases daquilo que ofusca meu olhar.

Espírito presente e avante,
lapides construtiva e amante,
atrativo expressado em bolero,
sobre aquilo que assim espero.

Mesclado postulado em seu semblante,
dias que eu espero sem seguir adiante,
magia entupida e construtiva em reprises
em fatos absolvidos em suas raízes.

Enterro o passado pintado,
e em cores vivas recomeço,
agora, vou saber o tempo ousado,
ao ardente espaço recriado.

Não minto, mas assim falo,
na verdade que quero plantar,
desenvolvimento em minha regalia,
aos estados adversos, que fazem
meu mundo se transformar.

A querência esperada,
agora, se mostra em seu retrato,
diante da minha história,
sob' este improvisado desespero
vidrado em própria glória.

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