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sábado, 17 de dezembro de 2011

Fatoração


Listras que instruem seus movimentos
Subtraindo este inescrito consciente,
Plágios impossibilitam este sacramento
Perante o ilustrado segredo em tormento.

Prescrito ali estava em meu favor
Essa forte nevasca aqui acrescida,
Pois o seu total elemento insulta o seu labor
Diante dessa outorgada força em ávida cisma.

Fatoração comportamental nesse espaço
Disparando o seu declínio em contágio,
Pelos altos acervos aqui contraídos
Busco conspirar sobre esse mundo perdido.

As limitações desconhecem o seu próprio ego
Não se importa com aquilo que eu a si mesmo nego,
Mas a política que povoa essa terra assim se desnuda
Com a sua própria palavra totalmente muda.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Feitiço caliente


A menina da praia
Encanta o litoral,
Sem cerimônia ela embala
Seu perfume sensual.

Que lindo é ver o mar
Em que me geram lindas poesias,
Pois isto a mim fascina
Perante as belas ondas a soar.

Feito caliente quem vem me levar
Sobre um caminho apaziguado,
E a noite vem me alimentar
Com este desejo apaixonado.

Seu desenho é pleno desejo
Diante de nosso ávido beijo,
Pressinto o nosso amor escorrendo
Pela nossa alma nesse pleno conceito.

Teu aroma


Você é minh' vida
Meu desejo interior...
Meu mundo sem medida
Meu enlace de amor.

Tenho seu corpo a mim ligado,
Na fonte de minh' alma,
Algo que desfaz o meu enfado
Que simplesmente me acalma.

Nada mais, nada mais,
Só você me faz feliz,
E me mostra a vida como o tempo
Que transborda esse nosso viu movimento.

Teu aroma é surpreendente
Tão grandioso, tão ardente,
Seus lábios são de mel
Que iluminam a linhas lá do céu.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Meu Paraná


Aqui tem muitos lírios
Até mesmo muitos caminhos,
Símbolos que seguem seus rios
Sobre os límpidos arredios.

Tem também gente bonita
Que adora viver a vida,
Em cada canto deste estado
Ouço os tambores de seus traslados.

Histórias tem a valer
Seus filhos ouvem com alegria,
E o tempo não pode conter
Essa nossa terna magia.

Faz assim transbordar a alva poesia
Com as estrelas de pura magia,
Cada verso gera grande euforia
Pelos cantos dessa linda companhia.

Meu Paraná é a força que me move
Trazendo a cada filho o seu momento,
Os deixando cada vez mais nobre
Apresentando o seu terno talento.

domingo, 6 de novembro de 2011

Versos divididos

Os momentos que aqui descrevo
Assim me desfaço desse mundo negro,
Pois nessas linhas póstumas de meu acervo
Meu labor eclético desenha este segredo.

Dissolvo essa lama parda
Que escurece minh' visão condenada,
Oriunda esta sem fora e satisfação
Subtraindo a hasteada face dessa aptidão.

Aspiro esse sonar dos mundos secos
Que cada um substancia seus contextos,
Além das braças d'alma instruídas
Liberta meu sonho desse mundo sem saída.

Versos divididos entre os espíritos alimentados
Seguindo o alistamento desse serviço simplificado,
Desde que o mundo faz-se o seu julgamento
Ante esta linha impávida de alvos tormentos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Apatia

Enseada contida pela insana ação
Suspiros que absorvem a negação,
Traços metralhados pela injúria
Atingindo esse ato Cênico de loucura.

Fezes espalhadas pelo chão
Invertebrando sua inválida razão,
Não contendo o limito contido
Que nesse mundo mostra o caus e o perigo.

Apatia de vermes ocultos e flamejantes
Que mostram suas armas a toda hora e momento,
Com altos e intransferíveis movimentos
Parecem sugar seu sangue em instantes.

Cercados de inoperantes segredos podres
Que revelam o seu lado mau e obscuro,
Pulverizando os insolentes ardores
Nesse mundo totalmente ligado ao repúdio.

Seus olhos dizem tudo

Amor em primeiro ato
Penso a cada momento em ti,
Sou apenas um jovem apaixonado
Que não consegue o amor resistir.

Quando te vejo fico louco
Louco de amor por você,
Tenho sua alma em meu corpo
Alimentando o meu viver.

Isso não é uma inverdade
É apenas a realidade,
Um amor verdadeiro que arde
Quando a vida expressa sinceridade.

Hoje direi que te amo
Mesmo que você não queira me amar,
Mas meu mundo será cigano
Enquanto você não me aceitar.

Posso até perder a vida
Então saberá que tu és minha liberdade,
Não importa a causa dessa vaidade,
Pois tu és o amor que me fascina.

Seus olhos dizem tudo
Sinto o grande girar do mundo,
S’alma me instiga a cada momento
Nas linhas prescritas desse nosso movimento.

Tenaz

Espelho de sonhos apurados
Caminho e segredos guardados,
Nessa celeste estrada da vida
Que reescreve o espaço e saída.

Tenho mais que viver
Intensamente, arduamente,
Não importa o que vier
Mas estarei aqui perfeitamente.

Tenaz que cai perante mim
Tudo instrui este meu sim,
Cada ponto que se tem fim.

Mesmo que não me ouças
Voarei o mais alto que puder,
Entrelaçando minhas palavras soltas.

Impulsos


Os líquidos que exalam
Deste fato apreendido,
Suas linhas não me abalam
Perante esta haste de perigo.

Vejo vermes correndo
Cegando o repúdio ilimitado,
Pelo que eu sinto seu movimento
Diante desse espírito apresentado.

Maior é o meu caminho aguerrido
Mesmo que nada possa conter,
Tenho o símbolo desse espaço apreendido
Dentre o estado anestésico do poder.

Exemplifico as massas periféricas
Sentido essa face em minhas telas,
Numa caminhada líquida de esperas
Nessa sigla constante que ponderas.

Impulsos feitos ao cair da noite
Em solos que só apresentam açoites,
E em meio a este ilimitado respirar
Que não se pode ao vento encontrar. 

Meus pensamentos


Meus pensamentos!
Hoje brotam do amor
Diante dos atos e movimentos,
Pelos desejos de ser ator
Quem dera sentir esse momento.

Meus pensamentos!
Elevam-me nesta via mais fina
Apresentável no passado,
Em meio a este martírio formado
Que supera toda essa adrenalina.

Meus pensamentos!
Aspiram uma loucura apresentada
Suspiros me fazem sonhar,
Mais ainda nessa face sonhada
Naquilo que me faz então falar.

Meus pensamentos!
Afinam as linhas dessa aderência
Numa carta em urgência,
Que sucede meu sonho de te amar
Nos astros que sinto nesse espaço tramitar.

Meus pensamentos!
Agora absorve toda essa lira
Estremecendo minha alma,
Entretanto meu corpo arrepia
Nesse atrito que ascende minha fama.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Advérbio social


Cala-te!
Pois horrores tu fizestes,
causastes dor em meu coração,
queimaste minha terra,
dividistes a nação.

Tomastes dos pobres
a plena dignidade,
e os deixaste na rua
levando-os a infelicidade.

Pavor invertebrado,
desastroso poder vital,
o orgulho se apodera do corpo,
causando um reboliço
em seu espaço sideral.

Advérbio social,
redobrado em desordem,
destruído pelo vento,
diante dos infames
conceitos que o consomem

Silêncio das palavras

Quando as estrelas se calam
o mundo se esvazia do amor,
pois o tempo não controla seu movimento
substanciado diante deste advérbio construtor.

As melodias dos pássaros escurecem,
nem mesmo as borboletas aparecem
para enfeitar o dia que nasce.
o mundo entra em um desastre total,
no qual se resume em um deserto
que conspira o caminho do mal.

As flores não nascem,
e deixam de enfeitar os recantos,
o termômetro da vida se desfaz,
levando o mundo para um forte
e terrível tormento.

O silêncio das palavras
esvaziam o coração,
conspiram a fonte da morte,
delimitando o desastre intenso
com um mundo impactado
pelo deserto da solidão.

Perfil


Sou poeta do silêncio,
que sabe registrar,
sou poeta da simetria
que o tempo vem acenar.

Sou a estrela que assim brilha
na noite de luar mais linda que tem,
aceno para as estrelas que alimentam o céu
e para o mar que sobre as ondas sei poetar também.

Sou a alma em poesia,
o terno poeta assim escrito,
tenho o tempo sobre minha vida,
aos caminhos acentuados
em meus desejos em movimento.

Cada fonte poética assim escrita,
sublinho minha vida afora,
outrora quero viver em liberdade,
por sobre as belezas que geram
em minha celeste vaidade.

Amantes

Tenho sede em te amar
tenho a força de um vulcão,
sou seu segredo em meio ao luar
tenho sua chama viva em meu peito
nada pode nos separar.

Garantia transformadora
emoção sem igual,
alimento esse símbolo de amor,
na vinha da liberdade protetora.

Seiva que desce do céus
aumentando nossa paixão,
razão que não se esvai,
antes sacia nossa alma,
que deseja tão somente amar.

Amantes assim somos,
gerados pelo desejo do viver,
querendo sempre fazer o tempo
não nos despertar,
deste sonho maravilhoso
que nos ensina como
se deve realmente amar.

sábado, 21 de maio de 2011

Simples sonho

Fiz do meu mundo
minha vida em cordel,
fiz do meu mundo
a beleza vida do céu.

Reabri os meus sonhos
senti a força me envolver,
ouvi a beleza em consolo
na esperança do querer.

Abri a porta da vida
tão branca como a neve,
senti a brisa colorida
em meu peito que assim recebe.

Acordei desejando não voltar
desse sonho simples de viver,
querendo então, retornar,
para novamente abraçar você.

Esperar

Esperar o que?
Fazendo o tempo encobrir,
as sombras do viver
através do espaço e do porvir.

Esperar pra que?
Tendo a brisa a soar,
no ressoar do sino
dentre o exato frio do saber.

Esperar em que?
Latitude aspirante,
mais graça em fazer
o declínio mui constante.

Esperar não posso mais,
então, me limito com o vento,
grito na forma dos meus ais
antes do acúmulo do meu tormento.

Crises

Inúteis contrastes inspecionados
combate degenerado pela dor,
Cáus que causa morte silenciando
o deserto inofensivo do labor.

Aspereza recalcada em desleixo
imutável rancor em respeito,
além do desastre em fato rarefeito
entre o alinhado frescor em conserto.

Creio então, na linha prescrita,
ao moderno sujeito inspecionado,
pelo anêmico circo regado,
que assim subtrai a sua linha entre os
fatos em relento marcado.

Crises apreendidas sob' à noite
aonde ninguém pode me condenar,
num olfato ilustre do açoite
perante o adorno secreto do mar.

Métodos da vivência (Parte I e II )


Métodos da vivência (Parte I)

 
Seu mundo silencia
no adorno do saber,
diante do tempo renuncia
o dolorido ato do querer.

Derrepente assim mudo
seu afago indomável,
através da sua pronúncia
ostenta o tempo limitado.

Métodos da vivência
assim quero ser avante,
no relevo requerido e constante.

Debruço-me para louvar,
a natureza ressoada,
para poder assim me renovar.


           ***


Métodos da vivência (Parte II)



No silêncio me escondo
dentre o declínio desse fato,
aspereza em meio ao ponto
perante a desavença desse ato.

Retardo do escasso prazer
na sapiência surgida em mente,
ascendência sobre o meu saber
perante o entoar desse espaço aderente.

Vivência metodicamente rarefeita
então, a opressão esta refeita,
perante a sua brisa suspeita.

Pelo termômetro do vento
caminha em linhas apostas,
na escassez do simples pensamento.


Decifrando a natureza


Magia que abastece a vida
adiante do fato de se viver,
e no embalo da poesia
eu tenho sede do querer.

Abrem-se as comportas do tempo
dentre o abrilhantado saber,
pois a natureza é pleno sustento
para o homem sobreviver.

Decifrando a excelência da natureza
assim vou aprendendo a respeitar,
pois nada se pode entender a sua realeza
no ato do seu tempo a se determinar.

Inda mais as voltas respondidas
acende-se o seu brilho matinal,
sobre o regaço da brisa fina
sua esperança se faz essencial.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Escravidão


Escravidão desordenada,
impureza obstinada,
ateísmo modificado,
termômetro conceituado.

Presumindo meu casualismo,
diante do decreto analógico
metamorfose ante o improviso,
provocando este conceito imunológico.

Escadas promovidas no espaço
ao preceito desprovido desse labor,
mastro elevado sobre esse compasso
perante as esferas desejadas em vigor.

Escuridão em efeito inverso,
que se potencializa sobre o espelho anelado,
um instrumento desenvolvido no intenso
esteio dessa relva germinada no insucesso.

Medidas perfeitas, descritas com o tempo,
entre o caminho aspirado em movimento,
subtraído diante destes desatos compreendidos,
sob o termômetro totalmente retroativo em seu
estado lúdico da linha desse alento.








Pira constante


Pira constante

Meu mundo te envolve
te enche de amor,
meu mundo absolve,
o teu imenso calor.

Meu mundo te deixa louca,
a cada momento de nossas vidas,
meu amor assim se remonta,
em cada espaço sentido dessa brisa.

Nessa nossa pira constante,
o tempo se faz relevante,
aos desatos ineptos de amantes.

A linha desta nossa paixão,
liga-se na estrela surreal,
na orbita dessa linha em espiral.







                                                                                           




Recusas alheias


Recusas alheias


Nada da vida me despede em favor
aos causos conspirados que se aplica,
sobre este temido vapor inatista
perante os anestésicos espíritos do rancor.

Alarmante gênese tombada,
facção iludida e desesperada,
desordem em massa rebaixada,
sancionando essa lúdica seresta deportada.

Recusa alheia e desenvolvida,
sobre o ilustre pavor mórbido e solene,
nesse ômega sublinhado em ápice solvida.

Martírio sonegado em laços,
no arquivo queimado em vapor,
entre o serviçal espaço do rancor.





Apogeu

Apogeu
 

Contento-me assim verbalmente,
junto ao que assim se relata,
nas asas sem fim do consciente
entre as sombras dessa mata.

Eras ao caminhar alerta,
sem o desejo de viver,
simples vida completa
sobre o espaço do querer.

Mais além vou assim seguir
pelos Andes em simples prazer,
não importa que refaças em mim
pelo ávido mundo do poder.

Expresso então, a força do vento,
ao desejar desse momento,
em acúmulos do compreender
através do entendimento em viver.

Apogeu ponderado e vivido,
assentado sobre o caminho,
esperança que aparta na brisa,
entre o mundo desta estrela caída.

Num prisma que faz o vento,
no imutável passo a ponderar,
adjetivo no subtraído alimento
entre as fases daquilo que ofusca meu olhar.

Espírito presente e avante,
lapides construtiva e amante,
atrativo expressado em bolero,
sobre aquilo que assim espero.

Mesclado postulado em seu semblante,
dias que eu espero sem seguir adiante,
magia entupida e construtiva em reprises
em fatos absolvidos em suas raízes.

Enterro o passado pintado,
e em cores vivas recomeço,
agora, vou saber o tempo ousado,
ao ardente espaço recriado.

Não minto, mas assim falo,
na verdade que quero plantar,
desenvolvimento em minha regalia,
aos estados adversos, que fazem
meu mundo se transformar.

A querência esperada,
agora, se mostra em seu retrato,
diante da minha história,
sob' este improvisado desespero
vidrado em própria glória.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Qual é o seu momento?

No momento de prontificação
A aderir-se em seu mundo atípico,
Nada se conspira neste deserto involutivo,
Aos espaços abertos sobra o tempo
E o caminho altamente deserto.

Nessa já desprovida raça construída,
Sabes que o momento se consolida ao ser atual,
Num grau mais do que quente,
Assim leva-o para uma forca
Sem espaço e muito menos triunfal.

Quem pode impedir seu contato do mal?
E o seu tempo é certo perdê-lo assim?
Nem sempre se obtém resposta humana,
Pois seu coração está cheio de egoísmo
E fortificado com imaginações de desejos
Completamente em vias celebrais insanas.

Qual é o seu momento?
Então respondem absurdamente,
Não sabemos, somos assim o momento,
Neste degradante segredo suspira-se o deserto,
De morte e dúvidas que surgem além
Do seu coração em pleno som de desejo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

És meu maior sonho

Com esse olhar encantador
me envolvo sobre sua alma,
sou louco por seu amor,
magia que simplesmente me acalma.

Fonte de prazer inigualável,

um ato totalmente indomável,
loucura já escrita sobre o céu
maresia implodida nesse véu.

És meu maior sonho,

mais do que tudo na vida,
tenho seu amor sem igual,
sublinhado por teu olhar
libertador que me fascina.

Além do meu desejo amante,

tenho seu amor ligado em minh'alma
sentimento profundo, desejado, iluminado,
poder que sublinha o amor que alimenta o mundo.

Quero sentir o seu cheiro,

ouvir a sua voz, beijar-te loucamente,
sonhar contigo todas as noites,
como se fosse à primeira vez,
em que nos conhecemos
naquela noite de lua,
quando éramos apenas
um casal adolescente.

Impureza


Tantas coisas assim se constroem
no amor, na vida e na natureza,
mas o egoísmo humano destrói
e o impasse assim se torna tristeza.

A impureza toma conta do ar,
não pode nem mesmo respirar,
os animais estão morrendo,
e o mundo vai assim definhar.

Tragédias espalham-se sobre a terra,
não se consegue deter a sua fúria,
e o mundo se condena em loucura.

Guerras e rumores de guerras se formam,
pois mortes inocentes se declinam sobre ela,
no entanto, nada pode deter o declínio dela.









Chuva temporã

A chuva cai
e molha aterra seca,
faz o mundo assim lembrar
que não se pode evitar,
o pode que sobra a terra se concentra.

A chuva então molha,
o corpo, e refresca a alma,
alimenta os animais,
com a sua gloriosa riqueza.

Mesmo quando faz a tristeza surgir,
esta, no entanto, avisando que não
se pode brincar com a natureza,
pois a sua vingança é suprema
e controlada pelo criador.

As águas então inundam
os valados, que não pode assim evitar,
no entanto, a tristeza é grande,
e o resultado é um fato a calhar.

Chuva temporã, tudo se transforma,
ressalvo este verso, ao sucesso que se aborda
outros mais se aprova, diante deste convés
que sublinha o momento introduzido,
sobre esta grade, instrumentada no acesso
daquela estrela mútua sossega em seu espaço.

A fumaça sobe e desce,
garantindo o calor construído,
faz-se agora a chuva formada,
com os trovões e raios surgindo
atravessa as nuvens no espaço,
que instrumenta seu fervor se implodindo.







Prisão descontrolada


Nada encobre esse fato promovido
seus escassos prazeres são descabidos,
socado no abismo da morte toda desnuda,
pois nem mesmo a própria sorte o livra
dessa escassa regência muda.

Toda seletividade outorga seu conhecimento,
seguro assim, deseja estar nesse solo morto,
no entanto, cada descaso refeito assume seu conceito,
por causa desta involuntária brisa que se faz
desconhecida nesse saber em renovo.

medidas impostas sobre a mesa definhada,
faz-se então, reprimida no seu caminho trilhado,
enganado no saber desse espasmo compulsado,
implorada na ressalva do escasso sabor da solidão.

prisão descontrolada sobre o tempo,
movido pelos assobios da natureza,
pois sua tristeza foi imensa, toda tensa,
desenhada pelo mover da alma,
sonhada através dos conceitos compulsados,
nessa vazante que ao relento
sobreposto em seu movimento,
não se pode encontrar nada.

Merguho no mar da vida

A estrela conspirada
me represa essa dor,
pois seu aspecto se enfada
por sobra as linha da condor.

Presença que me acode
e requer essa vinha construída,
obtendo do meu conceito,
a virtude desta minha fonte de amor.

Princípios deste favor promovido,
que tão somente se apressa em conhecer,
presencia este ponderado desejo,
reservando no seu caminho a essência
dessa vida envolvida sobre espinhos.

Nesse prezado senso de amizade,
pede-se que a paz envolva a humanidade,
têm-se que acreditar no criador,
buscando verdadeira essência do amor.

Mergulho no mar da vida,
instrumentada pelo vento,
acometendo esse favor temido,
dentre os escassos poderes
do desejo instruído.

outono esquecido


Batem à minha porta
assim só ouço os ruídos,
são os espíritos que ressaltam
seus ásperos compassos reprimidos.

mazelas enterradas,
sobre esse frio corrompido,
e até mesmo se fingem sobre o nada
diante desta linha de vida enganada.

Ouço a voz do além que me condena,
assim mesmo, subtraio esta serviço,
por cada pesar que envolve minha alma,
restauro esse deserto implodido,
por sobre o meu tempo rebatido.

Outono esquecido,
desordenado pelo vento,
nocivamente descumprindo
pelo seu terno compartimento
na ressalva desta lira recebida
suscita os aterros mortificados,
arrebatados pelo alinhamento
dos planetas pelo criador formado.

Evidências

A escala de informações
se desnuda desse acesso,
cada impasse reverso
delimita suas ações.

Na visão abrigada no deserto,
os impasses são incompletos
diante deste fundamento requerido,
me resguardo na solidão em conflito.

Evidências que se adéquam na descrição
impermeada nesta fonte de instrumento,
perante o impasse corrompido desta convicção.

Errante poder em favor do tempo,
ao enterrar o seu esclarecimento,
aumenta-se então, este meu constrangimento.

Alienação ( Dueto com Hélio Rocca)

Certeza do conhecimento
momento de assimilações,
atitude em grato merecimento
em fatos ativos de opiniões.
 

O mundo assim dissimulado 
agride em suas reverberações. 
produz por omissão alienados, 
que se espalham qual monções...

Simulação percorrida em desertos
algarismos definidos em limitações,
espaço que difere seu convívio
sobre o verbo imutavel das emulações.

  Mas desse jeito é o mundo.
  e assim, creio que sempre será, 
  Vou vivendo, engolindo absurdos
  Até quem sabe tudo isso cessar...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Passagens ( com o Poeta Hélio Rocca)


Lá fora imagens,
Espantos e suores da retina.
Lá fora saudades...
Invade-me por certo.

         ***

Nesse prisma que se forma
Sobrecarrega esta temperatura,
Diante desta força e bravura
O arco-íris assim me contorna.

            ***

 São quimeras ou vontades
Arcabouços perdidos, passagens.
Vinga na memória o instante
Todas as melhores viagens...

            ***
Símbolos da vida querida,
Sentida no poder desse viver,
Aprender sublinhar a saída
Diante deste segredo do saber.






sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

orkut - meu orkut

orkut - meu orkut

Submissão de seus beijos


Seu samba é sem igual,
Seu beijo totalmente fictício,
Seus desejos me invadem o obelisco,
Neste seu desejo que nutre nosso
Amor totalmente submisso.

Derramo meu desenho de ouro
Sobre sua boca já nutrida,
E em seu múltiplo apego,
Reabro seu mundo de luzes
Brilhantes sobre este mundo
De pleno encantamento.

Já no sobrenatural deste sucesso,
O nosso mundo aparenta crescer muito mais,
Sabes que te amarei por toda minha vida,
E nem mesmo na mor te tu serás
Do meu coração amante retida.

Sinto este amor flutuar
Perante nossas almas,
Entregando o ouro provido
Para cada desejo mantido,
Ao decorrer deste amor aqui colhido,
Seremos plenamente recompensados,
Por este mundo maravilhoso de desejos
Que avante perdura em nosso coração
De amor totalmente abastecido.

A submissão de seus beijos
Faz-me encarnar em sua alma louca,
Louca de amor para me oferecer,
Até que o tempo venha assim certamente fazer
Com possamos viver na eterna fase divina da vida,
Pois assim o tempo jamais irá me separar de você.

SOLO DA POESIA

SILENCIO DAS PALAVRAS

POESIAS DOS SONHOS

PONTE PARA LIBERDADE

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