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sexta-feira, 1 de abril de 2011

outono esquecido


Batem à minha porta
assim só ouço os ruídos,
são os espíritos que ressaltam
seus ásperos compassos reprimidos.

mazelas enterradas,
sobre esse frio corrompido,
e até mesmo se fingem sobre o nada
diante desta linha de vida enganada.

Ouço a voz do além que me condena,
assim mesmo, subtraio esta serviço,
por cada pesar que envolve minha alma,
restauro esse deserto implodido,
por sobre o meu tempo rebatido.

Outono esquecido,
desordenado pelo vento,
nocivamente descumprindo
pelo seu terno compartimento
na ressalva desta lira recebida
suscita os aterros mortificados,
arrebatados pelo alinhamento
dos planetas pelo criador formado.

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