Páginas

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Prisão descontrolada


Nada encobre esse fato promovido
seus escassos prazeres são descabidos,
socado no abismo da morte toda desnuda,
pois nem mesmo a própria sorte o livra
dessa escassa regência muda.

Toda seletividade outorga seu conhecimento,
seguro assim, deseja estar nesse solo morto,
no entanto, cada descaso refeito assume seu conceito,
por causa desta involuntária brisa que se faz
desconhecida nesse saber em renovo.

medidas impostas sobre a mesa definhada,
faz-se então, reprimida no seu caminho trilhado,
enganado no saber desse espasmo compulsado,
implorada na ressalva do escasso sabor da solidão.

prisão descontrolada sobre o tempo,
movido pelos assobios da natureza,
pois sua tristeza foi imensa, toda tensa,
desenhada pelo mover da alma,
sonhada através dos conceitos compulsados,
nessa vazante que ao relento
sobreposto em seu movimento,
não se pode encontrar nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SOLO DA POESIA

SILENCIO DAS PALAVRAS

POESIAS DOS SONHOS

PONTE PARA LIBERDADE

Siga-me

Siga-me