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sábado, 29 de janeiro de 2011

Um caso de amor

Por este sonho aqui mantido
Na minha alma e espírito,
Quero tê-la sempre comigo,
Pois saberás que eu serei
Seu esterno "amor bandido".

Subo pelas paredes para te encontrar
Sou seu desejo ardente do amor,
Aquele que espera a festa
Mais gloriosa da vida simplesmente começar.

Dou a ti meu carrinho de amor,
Vem meu amor!
Deixa-meeu enterrá-lo em ti bem devagarzinho,
Pois assim é mais gostoso,
Fazer amor no meio da noite,
Neste lugar escuro e totalmente tenebroso.

Um caso de amor desejo ter contigo,
Pois este meu sonho se tornou realidade
Quando aceitaste sonhar comigo,
Meu corpo perdeu a vaidade
Só para fazer amor contigo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Martírios da alma


Estrelas que me encobrem a vida
Sei que são minhas bases do amor,
Têm milhares de cores a regalia,
Pois quero sentir seus desejos à dois.

Ostentar-se em meios costumes de rotina
Nesta porta aberta que tende a fechar,
Obrigo-me a mudar de alvo às pressas,
Para que não venhas me degolar.

Sou o aprisco no seu caderno secreto
Derramo ao vento da flor que brilha no deserto,
Aos demais que se iludem com o sucesso alheio,
Só repasso a agonia de saber
A quem saberás dispor respeito.

Martírios da alma que suscita seu clamor,
Sofre com a dor desta bala perdida,
Ao fazer de ti o desenho mais insatisfeito,
Do que o seu próprio domínio
Frisado no seu reservado conceito.

Geração recolhida

Mesço os empório da esquina
Sem ter mais espaço aberto,
Seu caule se torna supérfluo
No étero estagio assim tão incerto.

A base do caos esta para se quebrar
Assim terás apenas uma chance,
Esta ficará a sua escolha como ufante,
Naquilo que decidirás fazer,
Com seu espaço degradante.

Sentei-me no monte de lixo jogado
Próximo da própria lixeira,
Assim fiquei com ódio desta geração que parece
Mais um chiqueiro, pois não sabe jogar
Um simples pedaço de papel em seu devido lugar.

Agora veremos ao ponto de partida,
Será que a próxima geração fará com isso acabe?
Fica uma dúvida na cabeça,
Mas tomara que isso aconteça,
Que se estabeleçam normas,
Para aqueles hipócritas que
Não sabem preservar a sua própria natureza.

Geração recolhida e instruída ao ser e fazer,
Ser mais consciente e poder viver em paz,
Fazer o mundo compreender que a vida humana
Também depende da sobrevivência,
Dos nossos queridos animais.

Fluidos

Sumidos em segredo nesta noite dormente,
Frases que perduram em minha incansável mente,
Pois queimo meus olhos em uma imensa chapa quente,
Para que não veja mais este sofrimento inconseqüente.

Por dentro o desastre real da vida,
Do lado afora a sombra morta já escondida,
No mundo perdido o espaço não mais decorrido,
Ao tempo fica meu coração deprimido.

A só sobe na minha cabeça o desejo vindouro,
Então corro na noite afora sem ter nada,
Pois assim eu quero reter este apreço rico,
Sobre o seu semblante da lua amargurada.

Fluídos de máscaras mórbidas e desordenadas
Só o escasso espelho inverte os seus ânimos,
Que assim mesmo reconstrói o mundo ao seu redor
Daquela fonte realista e totalmente derrotada.

Prisão

Apontado ao desumano serviço
Quase tudo sobre o tempo feito,
Acaba requerido por seu espaço atribuído,
Faltando acima de tudo com o metódico respeito.

Suspeito tu até mesmo serás,
Seguiras o ressalto do beijo,
Mais do que tudo ao vento,
Só o momento saberá conquistar
Este mestiço deserto fraudulento.

Os meus saberes daquilo que vês
Fritam seus bagos nas janelas,
Dão-se aos cães os seus com seus
Pedaços de carne misturado junto delas.

Mercadorias já pagas por putas anormais
Sobejam seus selos com os bagos feitos,
Nas vielas das ruas e valadas dos espaços
Encontrados diante dos anêmicos desertos em retalhos.

Prisão que os deixa completamente loucos,
Seus espasmos os desordenam aos poucos,
Fazendo-os ser atraídos pela morte,
Junto ao deserto mundo da sorte.

Ardente escravidão

Quero teu socorro!
Pois se eu continuar vivendo assim,
Meu coração irá explodir e assim sofrerei,
Derramarei meus domínios e anseios,
Pois sem ti nada serei.

Aos teus aspectos mansos
Relanças meu estrelato visceral,
Ao qual se redobro perante ti,
Pedindo-lhe forças para enfrentar
Este mundo indesejado e imortal.

No cáis que ressoa naquela fonte
Já esta me reeditando o sabor da vida,
Correndo contra o vento sobre as nuvens,
Sabendo que nas escadas da lua estão
As belezas da alma, que simplesmente,
Com as linhas do amor elas montam seus clubes.

A ardente escravidão vem ressoando
Pedindo aos meus desejos para que sobrevivas,
Não entendendo sua linha de vida já caída,
Pois foi perdida na sorte de estar
No estágio terminável e totalmente inconstituída.

Savana intrapessoal

No demais do acaso rebato
Construo este giro solar,
Sobre folhas estiradas ao chão,
Decidi tão somente te amar.

Escrevo palavras vindas do coração
Não sei como as tenho feito ou dito,
Só sou um poeta sedento por palavras,
Pois não desejo que a alma amargurada
Entre em um extraditado conflito.

Sei que não minto, mas assim reflito,
No espaço e no tempo,
Saberás que meu desejo assim eu recito,
Buscando nas estrelas o meu amor
Que neste mundo está perdido.

Sobrenatural poder de conquista
A vista do querer sem pista,
Comigo sei irás ser menina bandida,
Retendo seu espaço ao desejo do amor surrealista.

Savana intrapessoal... Ao que eu assim almejo
Se for secreto não posso dizer a cena buscada,
Nem mesmo este fácil momento da vida instigada,
Mas ao certo saberei construir meu empório divino
Nesta estreita vida de meu peito arrancada.

Subestimado

Ao serviço ardente do desejo,
Sei que este espaço reserva
Para o nosso amado beijo,
Com minhas excitações de amor
Que de ti eu anseio.

Sucumbido nos montes vagos da alma
Saberei sonhar meus desejos ao tempo,
E com os desertos que vem me cercar,
Sentirei a regalia neste mundo concreto.

Nos vícios contidos na noite
Ou aos que eu desejava suprir,
Não aconselho fazer isto agora,
Pois sempre verás o resultado
Da droga que mata seu coração,
Perante o amor a ti não correspondido.

Subestimado estou ao ponto de morrer,
Sabendo obter o descontrato feito,
Não temendo este estado neutro assim suspeito,
Ao sucumbir seus escravos mortais daquilo que assim
Lhe é prontamente de direito.

Num amor sempre vês o defeito repulsado ao vento,
Toda sociedade conhece o esquecido desejo da vida,
Soberbas ocorrem na estrada
Inversa deste mundo intra-espiritual,
Sabe-se ate mesmo o construtor de seu sonho episcopal.

Não mais te quero,
Mas te desejo agora,
Afora tenho sede de ti
Sentindo seus abraços,
Fazendo-me arrepios no estado
De êxtase que surte em mim,
Embora sinta desejo que o mundo
Vive num espaço negro e totalmente sem fim.

Trovão... Trovador

Requeres meu espaço assim?
Sou esse seu inverno morto e sem fim,
Não espero a noite chegar,
Quero o seu tempo assim modificar.

Derramo as desfeitas em sua vista,
Numa folgada ponte em ternas conquistas,
Todo o desastre reconquistado de ti,
Fez meu pranto arcaico do espaço sumir.

Aos montes vivos errante ao vento,
Sou mais do estilo movimento,
Nada me encobre som o resfriamento,
Aos sóis sou seu esteio do reconhecimento.

Trovão... Trovador!
Sem querer eu fui embora,
Deixei você na noite fria,
Sofrendo nesta estrada morta,
Que o desastre te invade agora.

Fica comigo

Fica comigo amor,
Pois assim desejo,
Venha que eu quero seu beijo,
Sinto vontade de querer-te
Suprido o meu medo.

Assim dedico meu amor a ti,
Respondo todas as suas cartas,
Lendo-as uma a uma até o fim,
Sei que me amas e será minha menina,
Pois este é meu sonho e sei que será assim.

Dedico-me o tempo para te escutar,
Amar-te de todo coração e alma,
Só você me acalma em desejo de ser seu,
Com um abraço conspirado no ardente segredo
Que, portanto em seu peito escondeu.

Fica comigo!
Só por mais um minuto,
Sou seu amor absoluto,
Fica comigo!
O assunto é o desejo
E o meu tesão é o seu beijo,
Seu sorriso me excita,
Moça bonita você me conhece
Sabes que te amo e o beijo que te dou
Você jamais esquece.

Mercúrio com aguardente

A cada descaso da alma feito no coração
Sacrifica-se o desafeto inatista da solidão,
Com essa propriedade de cartas nítidas de ilusão
Não assenta em seu aparente mundo de respiração.

Eis aquilo que mais te estremece no facho
Errante eras na fase ocular da aceitação,
Mas perante seus deslumbros cedidos ao desejo,
Conspirei-me na força organizada de seus beijos.

Métodos aos montes escorridos na seiva fresca,
Descobri o tempo e o vento na semente espiritual,
Não mais quis sentir esta sombra em meu coração,
Aquela que só me trazia pontadas inúteis de solidão.

Mercúrio com aguardente em seus métodos não vingaram,
Pois me expulsaram deste fator de uma incógnita suspeita,
Saí ao relento ressoar da leitura de seus lábios tão perfeita,
Derramei meu sangue ao seu pudor que congelou minha estrela
Naquela fonte grisalha assim mesmo em seu conceito já desfeita.

Sobrevivência ameaçada

Cada passo que pelo mundo é dado
Seu espaço fica certamente desconfigurado,
Neste terreno com espaços múltiplos aplainados,
Reporta a estrela da vida que no seu tempo é regado.

Sem as palavras de sorte que restaura seu espaço,
Zunidos de forma atraente sobre causos de gente,
Sem desejo nem mesmo o deserto assim se faz contado,
Outrora mereço viver e não que o espaço e o tempo
Faça-me seus afagos dissimulados sofrer.

Quero mais viver a vida sobre minha consolidação,
Tendo em mãos a esperança de ser escolhido
Pelo dono da vida como seu divino mordomo de diversão.
Sabendo as fissuras que desejas receber da minha mão.

Sobrevivência ameaçada aos pontos de verdade,
Pois o tempo trouxe ao homem a rasura da vaidade,
Suas preocupações são o dinheiro e o desejo de querer
Ser mais rico entrando para o auto escalão da sociedade.

Mistério da Meia-Noite

Esquecido eu fui pelo mundo
Subestima então caí num buraco profundo,
Sofri muito com essa desilusão insuportável,
Mas tive poder para que eu fosse adorado.

Subi nas escadas da vida,
E enfrentei o meu medo,
Senti desejo de voltar,
Mas a coragem me fez
No caminho continuar.

Saí nas escuras que o tempo me tirou
Sobrou somente meu desejo mudo,
Sobreposto nas estrelas e a força do criador,
Pois fui redimido com seu abraço de amor.

Mistério da Meio-Noite,
Ao tempo foi entregue,
Sei que o amor assim sucede,
Do espaço e o tempo que ao mundo
O desejo da carne enobrece.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Guardas noturnos

Ao cair da noite o mundo se revela,
E juntamente com seus amargurados poderes
Suas fontes inatas o desejo humano não venera,
Tudo se respalda diante das faces dela.

Sustentada com as espigas de gelo
Aspiradas pelos escarros do desejo,
Deliberados diante do musgo suposto,
Que relaciona o regido encosto.

Zumbis apresentam-se no caminho
O mundo em guerra se desfaz no ninho,
Estrelas cadentes sobre caem na cabeça,
E o tem define o momento que o mundo desfaleça.

Guardas da noite regem as várzeas
Ostentando seus decretos desenvolvidos,
Derramando sangue ao vento perante
As desordens descumpridas pelo inimigo.

Isso escurece a gerida couraça
Dramaturgias que aqui não passa,
Só o tempo dirá a quem devemos acreditar,
Não retendo a noite como brilho da vida
Que o tempo a si mesmo disfarça.

Pintando o sete

Sombras de desejo à toa visam se buscar
Ou a qualquer hora e momento se fazem sonhar,
Aos desastres contidos, todo desejo conta,
Mas aqueles que não são mantidos de qualquer forma
Seu coração certamente desaponta.

As erratas do homem moderno
Acarretam em um sofrimento profundo,
Sobra até para a natureza que nada pode fazer,
Para se defender desta imensa impureza.

Ser aquilo que não consegue,
Ou revesti-se de panos e derramar seu sangue,
Ao espaço conduzido há alguns instantes,
Preferes obter poder a fazer o mundo
Viver em paz por sobre o tempo que assim se desfaz.

Pintando o sete das cores do arco-íris
A brisa e o sol serão o momento sádico,
No espaço mágico que vem ao deserto desejo explanar,
Naquilo escravidão que se rebate ao ter sobras de papel
Para tão somente te condenar.

Coração de vidro

Diante deste tormento eu recuei
Chorei de dores sobre o pasto verde,
Senti meus arcos da costela desprender-se de mim,
Chorei!Chorei atordoado, pois meu caminho estava
Totalmente sem espaço, que me deixaram sem saída.

Resguardei-me o corpo inconstituido
Frisei meu deserto neste anarquismo,
Segurei a espada da morte na mão,
Mas pensei no momento que brilhou uma luz,                                           
Pois ali eu vi que haveria solução para minha vida.

Reescrevi todo o trajeto no caminho,
Senti o vento bater minha face,
Acertando esta frisada estrela em seu enlace,
Fazendo-me eu ser o centro da vida nesta estrada corrida.

Esqueci-me do passado que tanto me atormentou,
Surgindo em minha vida uma força regida pelo criador,
O amor desceu nos meus poros e me trouxe a paz,
Hoje sou feliz e só a alegria divina me satisfaz.

Coração de vidro tu agora me será o tempo,
Pois seus escassos ardumes se foram no relento,
Espero ser agora o desejo da felicidade estendida,
Sem ter que recorrer aos escassos desertos da vida.

Caminhada

Eu quero para todo sempre
Seguir esta luz que nos cerca,
Fazer as estrelas se dobrar
Perante nosso amor que não cessa.

Subir no mais alto monte
E bradar que te amo,
Sou teu amado de corpo e alma,
Sua vida é minha vida e o tempo
É a chave que o nosso amor restaura

Sobre o teu espelho de beleza
Vejo em ti uma linda princesa,
Junto sua coroação de realeza
Meu mundo se enche de riqueza.

A caminhada que fiz foi para te encontrar
Pedir sua mão em casamento eterno,
Para vivermos um amor digno do desejo
Que deste mundo indiferente me faz liberto.

Quero teu amor divinal
Um amor que não morre,
Mas enche nossas almas
Com a seiva deste fogo ardente,
Que afasta-nos das oprimidas
Tentações da dor.

Vazio

Tudo acontece no espaço e no tempo
Assim se controla a vida e o momento,
Não tendo o seu mundo o descontentamento,
Da solidão e a morte invadirem seu pensamento.

Sobe as forças da verdade da palavra
Aquilo que se refaz na sorte curte sua balada,
Sente a leveza de púrpura da sinhá desenhada,
Ao ver a ponte livre reconhece sua frase regada.

A solidão ao seu tempo o destrói
O condena a viver no sofrimento,
Pois esta dor por dentro o corroeu,
Aumentando a força do seu sentimento.

Vazio profundo vem abater a sua vida,
No seu descanso eterno não há saída,
Cada passo dado é dor sem partida
Na luta pela palavra no seu peito escondida.

Despedida de um amigo

Você partiu sem se despedir,
Eu fiquei sozinho chorando
Sua partida que me fez regredir,
Pois sua partida foi um baque que
Eu coração veio a sentir.

Chorei a noite inteira
Meu coração se encheu de luto,
Pois agora meu mundo ficou escuro
Por causa da sua partida que me fez sofrer.

Tenho seus olhos em minha mente
Aquele sorriso indiferente de ser alegre,
Sei que o tempo nos separa como o vento
Que espalha a extensa areia da praia.

Despedida de um amigo que
Colidiu em meu instrutivo coração,
Senti um pedaço da minha vida se desfazendo
Corrompendo a minha alma já exausta de tanta solidão.

Amigo sei que tu estarás para sempre comigo,
Vou levá-lo comigo como um irmão de verdade,
Pois nossas loucuras feitas na infância ficarão
Somente em minhas caixinhas de saudade.

Forasteiro


Quero somente beijar você
Loucuras desejo ao seu lado fazer,
Pois meu sentimento é fortificado
Quando por ti meu coração é abraçado.

Vem amor!
Senta em meu colo
Deixa-me louco de paixão,
Pois eu sou o seu piloto
E você meu avião.

Meu mastro quer ser tocado
Beijado por sua língua doce,
Quero ser por ti amado
Seja como for meu corpo estremece
Quando sou por ti beijado.

Sou seu forasteiro secreto,
Pois meus desejos são te amar,
Sentindo você beijar minha alma,
Sabendo que nada pode nos atrapalhar.

Forasteiro que deseja loucuras
Em suas noites de tesão alada,
Sabes que és por mim amada,
Pois nada poderá deter este amor
Inseparável que nutre nosso calor,
Perante os sonhos na noite conspirada.

Tormenta gelada

Foste apagada da minha alma
Destruída da minha mente
Implodida na nossa relação.
Afastada do meu coração,

Sabes no que ainda penso
Mais eu quero te falar,
Somente o tempo irá nos mostrar,
Pois não paro de pensar um minuto sequer
Nesta nossa fonte louca de amar.

Encenado foi o nosso pranto já cercado,
Suado a noite ficou sem cor e regrediu
Ao seu determinado tempo assim buscado,
Sobrecarregou seus impulsos de desejo estático
Abandonando de vez as fases dessa vida do passado.

Tormenta gelada que constrói uma ponte
Sobre o coração amargurado e sem desejo,
Assim busca um novo amor que resolva
Limpar este mal que assola o seu mundo,
Fazendo-o abraçar novamente.

Tormenta que deixa alma infrutífera,
Pois a congela por completa sem piedade,
Assim seus espaços são mínimos para alcançar
A força extrema da liberdade.

Alvorada afrodisíaca

Sempre em sua lírica formosa,
Logo, abro meus desejos do amor,
Que imponho sobre as largas noites em beijos,
Alimentando os nossos nervos de amor.

Jogo as cartas a mesa
Buscando o limite desta sua grandeza,
Sentindo este seleto amor fluir em seus olhos,
Não se importando com os contrários a sua realeza

Aos atos que costumam se opor,
Nas extremidades deste senhorio,
Aplicando suas sapiências na via estelar,
E assinando este redimido ensejo ao saudoso
Deus eterno do mar.

Alvorada afrodisíaca com cardumes de desejos,
Sobrecarregados de sonhos libertadores,
Sentindo a força maiúscula desse incansável desejo,
Que sobre as estrelas luta sem parar ao sonhar
Com seu amado beijo.

Coração amarrotado

Carregado em seus aparentes sotaques frios
As veias cruas da degenerada conspiração,
Afronta me vem repartir o desejo amplo de viver
Querendo o seu status simplesmente conter.

Manchado de sangue faz seu coração se corromper
Seguindo a força aprumada desse insucesso,
Que nada vem o seu estado frenético desfazer,
Acumula cúpula da semente infrutífera que não
Consegue-se frutos colher.

Coração amarrotado que na sua sorte
Sofreu o desastre e um rompimento inaceitável,
Corri para os braços da morte,
Sendo pelo vento da desolação conspirado.

Marcado aos pontos pela física no deserto,
Pondo a magia insolúvel do sucesso em silêncio,
Num ato espantoso de segredos homogêneos,
Desenvolvendo na sorte um estado do sofrimento.

Torre inclinada

No acaso da brisa folhada
Derramo no espaço encontrado,
O sangue lá no casco da sombra desembainhado,
Pois se afunila internamente entre as estrelas cortadas.

Mostro a ti um desenho de seda
Seja como for certamente saberei estreitá-lo,
Sobre campos do nível silenciado da alma,
Sua asa deserda-se ao mundo inviável desta sauna.

Muitos darão ao tempo sua sorte
A que se depende da servil desordem,
Degradando os mantos de sangue manchados,
Já não suportando mais
As estrias vivas no seu corpo ligado.

Torre inclinada que de nada se vale,
Opositores a cercam depositando ali seu furor,
Desfazendo a amplitude somada com as estrelas
Vivas do próprio criador.

Jardim nupcial

Eu vou devagarzinho retirando sua roupa
Você começa a dar gritos ficando quase louca,
Seu semblante vibra no meu olhar de paixão,
Somos o desejo e o amor em contado com o coração.

A cada instante de nosso amor,
Sou levado por seu desejo impar,
Nada desfaz este lírio de nossas vidas,
Somos almas totalmente de amor possuídas.

Eu fico todo nu para ti
Você já se dobra em paixão,
Enchendo meus olhos de um imenso tesão,
Querendo ser só minha alarmando meu caminhão.

Sem que o tempo nos apague
Eu grudo na sua gruta ficando até maluco,
Com meus desejos a flor da pele luto,
Para distribuir nosso causo de paixão.

Neste jardim nupcial a loucura é plena na alva,
Pois ao desenvolver nosso desejo se respinga neste sabor,
Que alimenta a força atraente da divindade composta
Deste mundo alimentado pela censurada brisa do amor.

Invasão amorosa


Na sua teia de aranha me debruço todinho
E com meu corpo todo suado e derretendo de amor,
Declino-me em teus braços imperiais te beijando loucamente
Sentindo este seu desejo amante e avassalador.

Cada instante de amor eu te venero
Supero a sua vinha de múltipla beleza,
Querendo ao seu beijo roubar devagarzinho
Sentindo seus arrepios de impávido amor.

Espero seu sumo sacerdotal me abraçar,
Tenho em meus sonhos seus olhos encantados,
Quero ser a sua alma por toda minha vida,
Assim saberei que será meu desejo divino.

Invasão amorosa de beijos e desejos,
Colhidos na minha horta de amor secreto,
Redimindo-me a minha mente divina,
Assim descobri que es a verdade
Que realmente me contagia.

Sou mais que o seu amante,
Sou a beleza em seus olhos,
Sou o amor cravado em seu coração,
Sou seu abraço e eterna paixão.

Labores

Meu coração se entrega a ti por completo,
Sei que antes eu andava em um imenso deserto,
Não conhecia a vida e tão pouco o sucesso,
Estava sozinho partindo para o mundo em regresso.

As escolhas feitas por mim no passado,
Só me trouxeram uma imensa desilusão,
O sofrimento me levou para um deserto,
Onde o caminho era só escuridão.

Queria voltar ao tempo da felicidade,
Mas só fiquei no espaço da saudade,
Tive que enfrentar esta triste realidade.

Labores bateram a minha porta sem eu saber
Pois a minha alma já estava morta e não pude e defender,
Não sentia mais a vida nem mesmo vontade de viver.

Aparências

Dentro do escasso som desumano
Regras de torpências nos seguem,
Ouvem-se os gemidos agoniados,
Sobre as tardias luas da que se sucede.

Sabes ao vento que estimula de desejo
Enterrados no seleto túmulo homogêneo,
Queres sua sombra já morta que assim sofre
Não sentirás mais a braçal delegação perante,
Esta cúpula inata de libertação em segredo.

Muito além dos símbolos da eucaristia
Avança sobram de seus ombros o temor,
Carecem nas montanhas geladas da alma,
Que sentem indisposto sangue manipulado
Sobre a sua tardia dor.

Gás lapidante que corta as veias arteriais,
Vai sugando minuto a minuto até que seja
Entre aos animais.

Aparências que simplesmente se disfarçam
Trazendo consigo coisas de pouco valor,
Buscando roubar dos outros a fonte de energia
Ligada ao seu estado prazeroso do amor.

Aparências sobre o caos os colocam
Desviam os pensamentos do homem,
Fazendo-o destruir a si mesmo
Trancando os espaços da cegueira,
Que foi infiltrada em seus olhos.

Ondas que carregam a dor esquecimento,
Escarnecia desolação aprisionada no coração,
Pois se conspira junto ao descaso causado
Trazendo ao mundo uma forte desolação

Ultimato

Era seus olhos que me enchiam de amor
Com aquele seu frasco de desejo já fervendo,
Despia-me com ardente sabor,
Entrelaçado perante os seus desejos em ardor.

Eu já enchia meu anseio de tesão
E na sua amplitude erguia a sua cinta liga,
Enterrando meu carrinho em sua garagem,
Que se coloriu com nosso ardente frescor.

Meu motor pulsava seu corpo molhado,
Com este serviçal cardume de amor,
Te darei meu beijo apaixonado.

Ultimato forte que derramou seu desejo em mim,
Assim eu me fascino como alma de menino,
Que se alegra ao encontrar o final do seu caminho.

Código marciano


As forjadas cobaias enfurecidas
Cumpridas nas massas de avelã,
Entopem suas veias abatidas
Recrutando o seu espaço cidadão.

Vindo de todos os cantos
Eles assombram me matar
Então corro para meu despojo,
Pois sei que seguro estou com este segredo
Que se desvela sobre o deserto em espanto.

Fazem chorar os odores de sobre morte
Decorando sua alma com alavancas de suporte,
Então me redobro de dor assolado ,
Em uma inescrupulosa força deserta de morte.

Código marciano que sem devaneio me aflige
Errante tormento sobreposto na minha alma,
Naquilo que o tempo corrige ao semblante
Perdurado  seus sopros de voz se desarma.

Sátira só dirá ao seu senso aberto
Que desejas o sucesso abrangente da sorte,
Queres que os deuses da riqueza,
Venham te encher de poder e beleza,
As estrelas nuas e brilhantes enchendo
Com as vias sacras e a força da natureza.

Constelação

Derrepente surgiu do nada esta iluminação
Assentou perante os esbravecidos conceitos,
Rendendo-se ao espaço nítido ante ao seu respeito,
Achegando mais esta fisura de  sustentação.

Mau acordo eu assim tão desejado
Sinto mais ardumes no meu peito apaixonado,
Seguro estou sempre perante as mãos do criador,
Saberei que ELE é a fonte verdadeira do amor.

Constelação dos réus no deserto
Os seus impostos duros e incorretos,
Ao temor que colidem no seu sucesso.

Aos demais serviços viabilizados
Conspirados na seiva amarga,
Saberás que nada disso seu pranto apaga.

SOLO DA POESIA

SILENCIO DAS PALAVRAS

POESIAS DOS SONHOS

PONTE PARA LIBERDADE

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