Requeres meu espaço assim?
Sou esse seu inverno morto e sem fim,
Não espero a noite chegar,
Quero o seu tempo assim modificar.
Derramo as desfeitas em sua vista,
Numa folgada ponte em ternas conquistas,
Todo o desastre reconquistado de ti,
Fez meu pranto arcaico do espaço sumir.
Aos montes vivos errante ao vento,
Sou mais do estilo movimento,
Nada me encobre som o resfriamento,
Aos sóis sou seu esteio do reconhecimento.
Trovão... Trovador!
Sem querer eu fui embora,
Deixei você na noite fria,
Sofrendo nesta estrada morta,
Que o desastre te invade agora.
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