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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Coração de vidro

Diante deste tormento eu recuei
Chorei de dores sobre o pasto verde,
Senti meus arcos da costela desprender-se de mim,
Chorei!Chorei atordoado, pois meu caminho estava
Totalmente sem espaço, que me deixaram sem saída.

Resguardei-me o corpo inconstituido
Frisei meu deserto neste anarquismo,
Segurei a espada da morte na mão,
Mas pensei no momento que brilhou uma luz,                                           
Pois ali eu vi que haveria solução para minha vida.

Reescrevi todo o trajeto no caminho,
Senti o vento bater minha face,
Acertando esta frisada estrela em seu enlace,
Fazendo-me eu ser o centro da vida nesta estrada corrida.

Esqueci-me do passado que tanto me atormentou,
Surgindo em minha vida uma força regida pelo criador,
O amor desceu nos meus poros e me trouxe a paz,
Hoje sou feliz e só a alegria divina me satisfaz.

Coração de vidro tu agora me será o tempo,
Pois seus escassos ardumes se foram no relento,
Espero ser agora o desejo da felicidade estendida,
Sem ter que recorrer aos escassos desertos da vida.

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