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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Crepúsculo anêmico

Nos seus desatos boêmios
Em mudas riquezas substanciadas,
Enegrecem ao rancor inusitado
Sobrecarregando esta sela frenética,
Em luas e brisas regressadas.

O esquecimento fornece solo morto
Soca na alma o recavo de fuzil,
Monta na estreita desordem gigantesca,
Que limita as estrelas junto a lua
Reduzindo ao último a sua beleza.

Errante redentor da deserta semente,
Pois sempre ao servil consciente deserto,
Alucina a mente da suma regência salustiana
Ensangüentada de puro sangue inocente.

Crepúsculo anêmico das germicidas
Pluralizadas em medidas invertebradas,
Pois as suas cinzas serão assim lesionadas
Junto ao descaso deste deserto cintilado.

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