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sexta-feira, 1 de abril de 2011

És meu maior sonho

Com esse olhar encantador
me envolvo sobre sua alma,
sou louco por seu amor,
magia que simplesmente me acalma.

Fonte de prazer inigualável,

um ato totalmente indomável,
loucura já escrita sobre o céu
maresia implodida nesse véu.

És meu maior sonho,

mais do que tudo na vida,
tenho seu amor sem igual,
sublinhado por teu olhar
libertador que me fascina.

Além do meu desejo amante,

tenho seu amor ligado em minh'alma
sentimento profundo, desejado, iluminado,
poder que sublinha o amor que alimenta o mundo.

Quero sentir o seu cheiro,

ouvir a sua voz, beijar-te loucamente,
sonhar contigo todas as noites,
como se fosse à primeira vez,
em que nos conhecemos
naquela noite de lua,
quando éramos apenas
um casal adolescente.

Impureza


Tantas coisas assim se constroem
no amor, na vida e na natureza,
mas o egoísmo humano destrói
e o impasse assim se torna tristeza.

A impureza toma conta do ar,
não pode nem mesmo respirar,
os animais estão morrendo,
e o mundo vai assim definhar.

Tragédias espalham-se sobre a terra,
não se consegue deter a sua fúria,
e o mundo se condena em loucura.

Guerras e rumores de guerras se formam,
pois mortes inocentes se declinam sobre ela,
no entanto, nada pode deter o declínio dela.









Chuva temporã

A chuva cai
e molha aterra seca,
faz o mundo assim lembrar
que não se pode evitar,
o pode que sobra a terra se concentra.

A chuva então molha,
o corpo, e refresca a alma,
alimenta os animais,
com a sua gloriosa riqueza.

Mesmo quando faz a tristeza surgir,
esta, no entanto, avisando que não
se pode brincar com a natureza,
pois a sua vingança é suprema
e controlada pelo criador.

As águas então inundam
os valados, que não pode assim evitar,
no entanto, a tristeza é grande,
e o resultado é um fato a calhar.

Chuva temporã, tudo se transforma,
ressalvo este verso, ao sucesso que se aborda
outros mais se aprova, diante deste convés
que sublinha o momento introduzido,
sobre esta grade, instrumentada no acesso
daquela estrela mútua sossega em seu espaço.

A fumaça sobe e desce,
garantindo o calor construído,
faz-se agora a chuva formada,
com os trovões e raios surgindo
atravessa as nuvens no espaço,
que instrumenta seu fervor se implodindo.







Prisão descontrolada


Nada encobre esse fato promovido
seus escassos prazeres são descabidos,
socado no abismo da morte toda desnuda,
pois nem mesmo a própria sorte o livra
dessa escassa regência muda.

Toda seletividade outorga seu conhecimento,
seguro assim, deseja estar nesse solo morto,
no entanto, cada descaso refeito assume seu conceito,
por causa desta involuntária brisa que se faz
desconhecida nesse saber em renovo.

medidas impostas sobre a mesa definhada,
faz-se então, reprimida no seu caminho trilhado,
enganado no saber desse espasmo compulsado,
implorada na ressalva do escasso sabor da solidão.

prisão descontrolada sobre o tempo,
movido pelos assobios da natureza,
pois sua tristeza foi imensa, toda tensa,
desenhada pelo mover da alma,
sonhada através dos conceitos compulsados,
nessa vazante que ao relento
sobreposto em seu movimento,
não se pode encontrar nada.

Merguho no mar da vida

A estrela conspirada
me represa essa dor,
pois seu aspecto se enfada
por sobra as linha da condor.

Presença que me acode
e requer essa vinha construída,
obtendo do meu conceito,
a virtude desta minha fonte de amor.

Princípios deste favor promovido,
que tão somente se apressa em conhecer,
presencia este ponderado desejo,
reservando no seu caminho a essência
dessa vida envolvida sobre espinhos.

Nesse prezado senso de amizade,
pede-se que a paz envolva a humanidade,
têm-se que acreditar no criador,
buscando verdadeira essência do amor.

Mergulho no mar da vida,
instrumentada pelo vento,
acometendo esse favor temido,
dentre os escassos poderes
do desejo instruído.

outono esquecido


Batem à minha porta
assim só ouço os ruídos,
são os espíritos que ressaltam
seus ásperos compassos reprimidos.

mazelas enterradas,
sobre esse frio corrompido,
e até mesmo se fingem sobre o nada
diante desta linha de vida enganada.

Ouço a voz do além que me condena,
assim mesmo, subtraio esta serviço,
por cada pesar que envolve minha alma,
restauro esse deserto implodido,
por sobre o meu tempo rebatido.

Outono esquecido,
desordenado pelo vento,
nocivamente descumprindo
pelo seu terno compartimento
na ressalva desta lira recebida
suscita os aterros mortificados,
arrebatados pelo alinhamento
dos planetas pelo criador formado.

Evidências

A escala de informações
se desnuda desse acesso,
cada impasse reverso
delimita suas ações.

Na visão abrigada no deserto,
os impasses são incompletos
diante deste fundamento requerido,
me resguardo na solidão em conflito.

Evidências que se adéquam na descrição
impermeada nesta fonte de instrumento,
perante o impasse corrompido desta convicção.

Errante poder em favor do tempo,
ao enterrar o seu esclarecimento,
aumenta-se então, este meu constrangimento.

Alienação ( Dueto com Hélio Rocca)

Certeza do conhecimento
momento de assimilações,
atitude em grato merecimento
em fatos ativos de opiniões.
 

O mundo assim dissimulado 
agride em suas reverberações. 
produz por omissão alienados, 
que se espalham qual monções...

Simulação percorrida em desertos
algarismos definidos em limitações,
espaço que difere seu convívio
sobre o verbo imutavel das emulações.

  Mas desse jeito é o mundo.
  e assim, creio que sempre será, 
  Vou vivendo, engolindo absurdos
  Até quem sabe tudo isso cessar...

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