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sábado, 21 de maio de 2011

Simples sonho

Fiz do meu mundo
minha vida em cordel,
fiz do meu mundo
a beleza vida do céu.

Reabri os meus sonhos
senti a força me envolver,
ouvi a beleza em consolo
na esperança do querer.

Abri a porta da vida
tão branca como a neve,
senti a brisa colorida
em meu peito que assim recebe.

Acordei desejando não voltar
desse sonho simples de viver,
querendo então, retornar,
para novamente abraçar você.

Esperar

Esperar o que?
Fazendo o tempo encobrir,
as sombras do viver
através do espaço e do porvir.

Esperar pra que?
Tendo a brisa a soar,
no ressoar do sino
dentre o exato frio do saber.

Esperar em que?
Latitude aspirante,
mais graça em fazer
o declínio mui constante.

Esperar não posso mais,
então, me limito com o vento,
grito na forma dos meus ais
antes do acúmulo do meu tormento.

Crises

Inúteis contrastes inspecionados
combate degenerado pela dor,
Cáus que causa morte silenciando
o deserto inofensivo do labor.

Aspereza recalcada em desleixo
imutável rancor em respeito,
além do desastre em fato rarefeito
entre o alinhado frescor em conserto.

Creio então, na linha prescrita,
ao moderno sujeito inspecionado,
pelo anêmico circo regado,
que assim subtrai a sua linha entre os
fatos em relento marcado.

Crises apreendidas sob' à noite
aonde ninguém pode me condenar,
num olfato ilustre do açoite
perante o adorno secreto do mar.

Métodos da vivência (Parte I e II )


Métodos da vivência (Parte I)

 
Seu mundo silencia
no adorno do saber,
diante do tempo renuncia
o dolorido ato do querer.

Derrepente assim mudo
seu afago indomável,
através da sua pronúncia
ostenta o tempo limitado.

Métodos da vivência
assim quero ser avante,
no relevo requerido e constante.

Debruço-me para louvar,
a natureza ressoada,
para poder assim me renovar.


           ***


Métodos da vivência (Parte II)



No silêncio me escondo
dentre o declínio desse fato,
aspereza em meio ao ponto
perante a desavença desse ato.

Retardo do escasso prazer
na sapiência surgida em mente,
ascendência sobre o meu saber
perante o entoar desse espaço aderente.

Vivência metodicamente rarefeita
então, a opressão esta refeita,
perante a sua brisa suspeita.

Pelo termômetro do vento
caminha em linhas apostas,
na escassez do simples pensamento.


Decifrando a natureza


Magia que abastece a vida
adiante do fato de se viver,
e no embalo da poesia
eu tenho sede do querer.

Abrem-se as comportas do tempo
dentre o abrilhantado saber,
pois a natureza é pleno sustento
para o homem sobreviver.

Decifrando a excelência da natureza
assim vou aprendendo a respeitar,
pois nada se pode entender a sua realeza
no ato do seu tempo a se determinar.

Inda mais as voltas respondidas
acende-se o seu brilho matinal,
sobre o regaço da brisa fina
sua esperança se faz essencial.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Escravidão


Escravidão desordenada,
impureza obstinada,
ateísmo modificado,
termômetro conceituado.

Presumindo meu casualismo,
diante do decreto analógico
metamorfose ante o improviso,
provocando este conceito imunológico.

Escadas promovidas no espaço
ao preceito desprovido desse labor,
mastro elevado sobre esse compasso
perante as esferas desejadas em vigor.

Escuridão em efeito inverso,
que se potencializa sobre o espelho anelado,
um instrumento desenvolvido no intenso
esteio dessa relva germinada no insucesso.

Medidas perfeitas, descritas com o tempo,
entre o caminho aspirado em movimento,
subtraído diante destes desatos compreendidos,
sob o termômetro totalmente retroativo em seu
estado lúdico da linha desse alento.








Pira constante


Pira constante

Meu mundo te envolve
te enche de amor,
meu mundo absolve,
o teu imenso calor.

Meu mundo te deixa louca,
a cada momento de nossas vidas,
meu amor assim se remonta,
em cada espaço sentido dessa brisa.

Nessa nossa pira constante,
o tempo se faz relevante,
aos desatos ineptos de amantes.

A linha desta nossa paixão,
liga-se na estrela surreal,
na orbita dessa linha em espiral.







                                                                                           




Recusas alheias


Recusas alheias


Nada da vida me despede em favor
aos causos conspirados que se aplica,
sobre este temido vapor inatista
perante os anestésicos espíritos do rancor.

Alarmante gênese tombada,
facção iludida e desesperada,
desordem em massa rebaixada,
sancionando essa lúdica seresta deportada.

Recusa alheia e desenvolvida,
sobre o ilustre pavor mórbido e solene,
nesse ômega sublinhado em ápice solvida.

Martírio sonegado em laços,
no arquivo queimado em vapor,
entre o serviçal espaço do rancor.





Apogeu

Apogeu
 

Contento-me assim verbalmente,
junto ao que assim se relata,
nas asas sem fim do consciente
entre as sombras dessa mata.

Eras ao caminhar alerta,
sem o desejo de viver,
simples vida completa
sobre o espaço do querer.

Mais além vou assim seguir
pelos Andes em simples prazer,
não importa que refaças em mim
pelo ávido mundo do poder.

Expresso então, a força do vento,
ao desejar desse momento,
em acúmulos do compreender
através do entendimento em viver.

Apogeu ponderado e vivido,
assentado sobre o caminho,
esperança que aparta na brisa,
entre o mundo desta estrela caída.

Num prisma que faz o vento,
no imutável passo a ponderar,
adjetivo no subtraído alimento
entre as fases daquilo que ofusca meu olhar.

Espírito presente e avante,
lapides construtiva e amante,
atrativo expressado em bolero,
sobre aquilo que assim espero.

Mesclado postulado em seu semblante,
dias que eu espero sem seguir adiante,
magia entupida e construtiva em reprises
em fatos absolvidos em suas raízes.

Enterro o passado pintado,
e em cores vivas recomeço,
agora, vou saber o tempo ousado,
ao ardente espaço recriado.

Não minto, mas assim falo,
na verdade que quero plantar,
desenvolvimento em minha regalia,
aos estados adversos, que fazem
meu mundo se transformar.

A querência esperada,
agora, se mostra em seu retrato,
diante da minha história,
sob' este improvisado desespero
vidrado em própria glória.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Qual é o seu momento?

No momento de prontificação
A aderir-se em seu mundo atípico,
Nada se conspira neste deserto involutivo,
Aos espaços abertos sobra o tempo
E o caminho altamente deserto.

Nessa já desprovida raça construída,
Sabes que o momento se consolida ao ser atual,
Num grau mais do que quente,
Assim leva-o para uma forca
Sem espaço e muito menos triunfal.

Quem pode impedir seu contato do mal?
E o seu tempo é certo perdê-lo assim?
Nem sempre se obtém resposta humana,
Pois seu coração está cheio de egoísmo
E fortificado com imaginações de desejos
Completamente em vias celebrais insanas.

Qual é o seu momento?
Então respondem absurdamente,
Não sabemos, somos assim o momento,
Neste degradante segredo suspira-se o deserto,
De morte e dúvidas que surgem além
Do seu coração em pleno som de desejo.

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