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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Flacidez

Flacidez


no entoar desse espaço repartido

ainda ressalta essa conspiração.

pois o tempo se faz escondido

ante a sua alta jurisdição.


entre os alvos aqui demarcados

em pleno conhecimento acrescido.

em fases desse mundo lavrado

escarnece esse mundo falido.


a sua brasa que se reconstrói

no apelo totalmente emblmático.

nesta forma entrelaçada ao sol

certamente se apresenta ao fio do anzol.

nesse turno de vidro matemático

que bravamente sua visão aqui constrói.


a flacidez dessa espada desenvolvida

outra vez ela ainda encontra espaço.

em formatações de estado somado

dentre as asas fonéticas da vida.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Impetuoso

O espírito que assim se apresenta
Na forma de prazer inanimado,
Nos minutos da vida assim desenha
Seu deslumbro totalmente confrontado.

Em pequenos martírios dessa vida
Marcas que fogem pelo ar..
Na imprópria palavra altiva
Começa simplesmente se buscar.

A insípida estrela que brilha
Não desdobra seu interior,
Mas recusa sonhar com a brisa
E a fonte aspirada do amor.

Alvo redesenhado nesse temporal
Horrenda se a beleza me esperasse,
Contagiando este mundo sentimental
No febril desejo de tal impasse.

Impetuoso caminho aqui estrelado
Nas esferas de uma alta vigor,
Mais do que a fonte já entrelaçada
Seguram-se as formas de vida inanimada.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Junção de sentimentos


Sinuosa palavra encarada na vida
Sentimentos abrangentes nessa terra acolhida,
Sancionado na opressiva flor do deserto
Naquilo que aos segredos faz-se incerto.

Outrora ao tempo assim me delimito
Naquilo que n'alva inteiramente consigo,
Em fases serviçais desse meu viver
Acolhido pelos desejos do meu ser.

Em fascinantes palavras aqui consentidas
Curam as minhas velhas feridas,
Pois ao momento decorrido estão a se secar
Na opressão acrescida na essência de te amar.

Nesta junção de sentimentos
Fascino-me ao prescrever esse aparato,
Na forma escura desse meu enfado
Aspira todo espinho deste alvo tormento.

Arrogância e desinteresse


A metódica confracionalidade aspirada
Oculta este termômetro ao nada,
Somente escurece a mídia aplica
Diante dessa viu poeira levantada.

Mínguas palavras são escritas ao vento
Em selos de podridões acentuadas,
Na impunidade que não se impõem
Somente seus rostos assim se expõem
No ilimitado e desprovido tempo.

Cada serviço se apresenta o dinheiro
Levantando o poder do inútil respeito,
Degradando esse serviço derradeiro
Sem saber o verdadeiro sujeito.

Arrogância instrumentada pelos vícios
Diante desta imponência destrutiva,
Não revelam os altos problemas e indícios
Nessa plena tormenta cometida.

Desinteresse apresentado ao mundo
Que infelizmente se faz surdo,
Não olha a decorrida verdade
Que se alastra por toda humanidade.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Não quero deixar-te


Anseio viver muito mais
Em cada passo de meus ais,
Sorrir intensamente à vida
Sempre viva audaciosa e consentida.

Peço que sejas minha
Assim viverei feliz,
Pois seus olhos de menina
Transforma-me o tempo que refiz

Ouça-me com atenção!
Sou louco por ti,
Sinto plena libertação
Quando olhas para mim.

Não que deixar-te
Mais eternamente amar-te,
Peço agora, que sejas minha
Diante de o seu terno olhar de menina.

Mundo paradoxal


Entende-se a esta vista proseada
Empinando a sua própria palavra,
Conspirada além deste sol
Nas curvas métricas do anzol.

Inalteradas soberbas da vida alheia
Nutricionando uma inerte viela inteira,
Na insípida modéstia prisioneira
Faz-se improvisando a sua cordilheira.

Medidas de uma palavra morta
Rugem aos sóis desta libertinagem,
Subtraindo o alvorecer da imagem

Mundo paradoxal enrolado
Imprevisível sentimento armado,
Naquilo que nada se suporta.

Instrumento acentuado em alto prazer
Sem palavras, sem fios de prazer.
Somente o começo se tem por viver.

Cresce a volúpia palavra imponente
Deserdada de sua própria vida,
Simplesmente não sobrevivida
Outrora a si mesmo se faz ausente.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Raridades


Sinos da verdade que soam
Nos prazeres celestes ecoam..
O instrumento dessa rasura
Dentre o espírito de bravura.

Entretanto, sego avivado,
Sonhando com o que bom...
Sempre estou elementado
Nesse extenso e plácido som.

Vou lembrando-se da infância
Que é minha terna herança...
Algo que me faz ser criança
Na força que meu coração alcança.

Realmente foi algo sensacional...
Coisa simples, sem igual..
Não tinha limites para a vida
Sempre havia uma saída.

Aquele tempo era tão bom
Podia se ouvir o ávido som,
Da etérea singeleza da natureza
Que traduzia a sua linda riqueza.

Agora que sou jovem tenho limitações,
Mas realmente não esqueço esse momento,
Que traduz toda a minha força e talento
Diante desse espírito lúdico de razões.

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