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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Advérbio social


Cala-te!
Pois horrores tu fizestes,
causastes dor em meu coração,
queimaste minha terra,
dividistes a nação.

Tomastes dos pobres
a plena dignidade,
e os deixaste na rua
levando-os a infelicidade.

Pavor invertebrado,
desastroso poder vital,
o orgulho se apodera do corpo,
causando um reboliço
em seu espaço sideral.

Advérbio social,
redobrado em desordem,
destruído pelo vento,
diante dos infames
conceitos que o consomem

Silêncio das palavras

Quando as estrelas se calam
o mundo se esvazia do amor,
pois o tempo não controla seu movimento
substanciado diante deste advérbio construtor.

As melodias dos pássaros escurecem,
nem mesmo as borboletas aparecem
para enfeitar o dia que nasce.
o mundo entra em um desastre total,
no qual se resume em um deserto
que conspira o caminho do mal.

As flores não nascem,
e deixam de enfeitar os recantos,
o termômetro da vida se desfaz,
levando o mundo para um forte
e terrível tormento.

O silêncio das palavras
esvaziam o coração,
conspiram a fonte da morte,
delimitando o desastre intenso
com um mundo impactado
pelo deserto da solidão.

Perfil


Sou poeta do silêncio,
que sabe registrar,
sou poeta da simetria
que o tempo vem acenar.

Sou a estrela que assim brilha
na noite de luar mais linda que tem,
aceno para as estrelas que alimentam o céu
e para o mar que sobre as ondas sei poetar também.

Sou a alma em poesia,
o terno poeta assim escrito,
tenho o tempo sobre minha vida,
aos caminhos acentuados
em meus desejos em movimento.

Cada fonte poética assim escrita,
sublinho minha vida afora,
outrora quero viver em liberdade,
por sobre as belezas que geram
em minha celeste vaidade.

Amantes

Tenho sede em te amar
tenho a força de um vulcão,
sou seu segredo em meio ao luar
tenho sua chama viva em meu peito
nada pode nos separar.

Garantia transformadora
emoção sem igual,
alimento esse símbolo de amor,
na vinha da liberdade protetora.

Seiva que desce do céus
aumentando nossa paixão,
razão que não se esvai,
antes sacia nossa alma,
que deseja tão somente amar.

Amantes assim somos,
gerados pelo desejo do viver,
querendo sempre fazer o tempo
não nos despertar,
deste sonho maravilhoso
que nos ensina como
se deve realmente amar.

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