Hoje o tempo vem regressando
E o desejo se diluindo no fogo,
Nosso beijo se desfaz e sufoco,
Nesse apático fim que vem chegando.
Solo estou em sedentarismo servil
Naquele espaço fosforático e desumano,
Que sobre seu corpo se destruiu
Costurando os seus lábios ferventes com panos.
No zumbido que faz a alma solitária tremer
Transforma seus escassos desejos e virtudes,
Num deserto espaço de morte e injurias em seu ser.
Cobaia deportada neste ardente coração sofrido
Não suporta mais o mundo de rancor instruído,
Subjugando as estrelas que no seu espaço foi constituído.
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