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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Guardas noturnos

Ao cair da noite o mundo se revela,
E juntamente com seus amargurados poderes
Suas fontes inatas o desejo humano não venera,
Tudo se respalda diante das faces dela.

Sustentada com as espigas de gelo
Aspiradas pelos escarros do desejo,
Deliberados diante do musgo suposto,
Que relaciona o regido encosto.

Zumbis apresentam-se no caminho
O mundo em guerra se desfaz no ninho,
Estrelas cadentes sobre caem na cabeça,
E o tem define o momento que o mundo desfaleça.

Guardas da noite regem as várzeas
Ostentando seus decretos desenvolvidos,
Derramando sangue ao vento perante
As desordens descumpridas pelo inimigo.

Isso escurece a gerida couraça
Dramaturgias que aqui não passa,
Só o tempo dirá a quem devemos acreditar,
Não retendo a noite como brilho da vida
Que o tempo a si mesmo disfarça.

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