Naquilo que a alma supera em seu estado
Não deserda a oculta base deste mundo insondado,
Que cospe fogo pelos tampos e barrancos assim selados,
Surtindo efeito com uma utopia de espaços contrários.
O sexagenário posto invade o curso regido,
Desenha entretanto, o metafórico solo batido,
Sabe-se que neste espaço desprovido da alma,
Regência o seu plácido e atônico busto de chocalha.
Eis que o tempo já se esgotou
E cravados estão suas massas corridas,
Pois acentuam grandes pilhas de tortura,
Sabendo que dentre este célebre sono
Estão vivos em sua alma rica em glúten de suborno.
Valores que a toda hora e momento
Mudam seus desejos aprimorados,
Esquentam a brasa viva
Que soa no seu sangue pouco a pouco
Ao chão vai sendo espargido.
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