Páginas

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Áspide sideral

Nos lampejos todos abrangentes
Alinho-me nesta cisma ao falar...
Sobre estes argumentos decadentes
Que faz o tempo simplesmente se calar.

Dentre os altos segredos me escondo
Já instruído pelos espíritos seguidores,
Assumo o declínio além dos morros
No ensaio aparente dos seus altos valores.

Não há nada que o sucesso me diga,
Assim me subestimo ao seleto querer
Ouço o sonar dessa louca fadiga
Que ilustra o escasso sentimento do poder.

Áspide sideral que se refugia
Perdurando a sua alta nostalgia,
Naquilo que ilustra o seu invalor
Em meio ao caos desse insucesso propulsor.

Um comentário:

  1. Comentei este belo poema no Recanto das Letras. Amigo, é muito lindo e intenso, parabéns!

    ResponderExcluir

SOLO DA POESIA

SILENCIO DAS PALAVRAS

POESIAS DOS SONHOS

PONTE PARA LIBERDADE

Siga-me

Siga-me