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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Isolamento (Parte II)

Na soma dos cardumes de peixes marinhos
O tempo decorrido se ausenta de seus poros,
Com este deserto inútil será viver aqui,
Pois tudo o que busquei jamais recebi.

Saberei eu o que fazer?
Outrora choro, e até mesmo tento sorrir,
Mas vou vivendo neste mundo sobrenatural,
Sem divinos desejos e nem mesmo com espaço.

A quem poderei recorrer?
Será que posso viver assim?
Pois sei que é difícil esta vida
Inaceitável por mim mesmo,
Nada me atraí em meu conceito.

Sou o isolamento a repudiar
O espaço perdido das sombras,
A fonte inaceitável do medo,
E o domínio substancial do desejo.

Isolamento que vem me sondar,
Querer desenhar minha vida de outra forma,
Negativa aos que me virem sobre o meu caminho,
Sairei daqui agora neste momento de dor,
Pois me sinto desraigado
Da vida e totalmente sem saída.

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