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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tropeços da vida

Neste ponto de visão singular
Mais do que o termômetro da vida possa esperar,
Seus espaços em transi simplesmente se descontrolar,
Faça-se um desvio de sombras no seu deserto ocular.

Nada se opunha as escassas medidas de sonhos,
Diante destes instrumentos complicados de poder,
Sempre que em fusão a alma for entrar neste caminho,
Sei que nada se poderá para impedir se descaso
Com o momento de desfazer esta forca cheia de espinhos.

Quando aos sobrepostos conceitos forem abertos,
Saberás que seu futuro se declinará ao destino incerto,
Não saberás ao qual momento irá retornar do seu túmulo,
Pois o seu espírito de morte não o trará de volta
Deste contraste profundo.

Tropeços da vida,
Ao sombrio caminho se regulamenta,
Sobre o segredo fechado se sustenta,
Nada mais supre o divino conceito,
Que o seu deserto tão somente o alimenta.

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